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MISSA DO 5º DOMINGO DA PÁSCOA

5º DOMINGO DA PÁSCOA

DOMINGO DA VIDEIRA E OS RAMOS

RITOS INICIAIS

DEUS NOS REÚNE
 RITOS INICIAIS

Deus nos reúne


ü Canto inicial e procissão de entrada 

ü Sinal  da  Cruz

ü Acolhida presidencial
   P – Sejam todos Bem vindos à nossa celebração!
Desejo que o amor de Deus e a presença de Jesus Cristo, que nos convida a viver na sua intimidade, estejam convosco.

ü Comentário inicial

    C – O Cristo se revela como videira e revela o Pai como agricultor. Acolhemos o apelo de permanecermos em seu amor. Celebramos a páscoa de Jesus que se manifesta em todas as pessoas e grupos que testemunham um amor concreto, para além dos preconceitos e das discriminações.  

ü Aspersão da água
    P – Ó Deus, bendito sejais pela água que fecunda a terra e dá vida a toda a vossa criação. Ela não apenas refaz as nossas forças, mas é sinal de que nos renovais interiormente em vossa aliança. Por esta água, venha sobre nós o vosso Espirito, para fazer de nós criaturas novas , agora e sempre. Amém!
ü Glória
ü Oração  do dia
    P – Oremos
(pausa silenciosa)
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem no Cristo a liberdade verdadeira, a graça de viver intimamente unido a ele e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.

 

LITURGIA  DA  PALAVRA

Deus nos fala


ü 1a leitura: Atos  9,26-31

    C – Escutando como os Apóstolos conta a volta de Saulo, perseguidor da Igreja, depois de sua viagem a Damasco e da experiência de encontro com o Ressuscitado.   

ü Salmo responsorial   22(21) 
    C -  Agradeçamos ao Senhor Deus que jamais abandona quem nele põe sua confiança. Peçamos que nos sustente em nossa luta de cada dia por uma história nova, alicerçada na justiça.

ü  2ª leitura: 1João  3,18-24  

    C – O capítulo três desta carta de João que vamos ler nos dá alguns critérios sobre a maneira de viver a nossa fé e o nosso batismo.   

ü  Evangelho: João   15,1-8

    C – Nestes últimos domingos do tempo pascal, voltamos a escutar, do evangelho de João, os diálogos de Jesus com os apóstolos durante a última ceia. Atentemos para a interpretação que Jesus faz da videira, imagem muito usada para simbolizar o povo de Israel.     
ü Aclamação ao evangelho
ü Proclamação do evangelho

ü Homilia

ü Canto após a homilia
ü Profissão de fé 
ü  Oração dos fiéis
- Rezemos pelos irmãos e irmãs que vivem longe da comunidade e são incapazes de reconhecer o valor comunitário. Para que Deus lhes conceda a graça do retorno e nos faça acolhedores quando voltarem ao nosso meio.

- Rezemos por tantos homens e mulheres que fazem de suas vidas um grande louvor ao Pai. Para que o exemplo destes cristãos seja seguido na Igreja para bem da sociedade. 

- Rezemos pelas pessoas que dedicam suas vidas a viver de modo concreto o amor cristão, de modo especial, entre os mais necessitados. Para que Deus lhes conceda saúde e força neste testemunho de vida.

- Rezemos por todos nós, para que possamos nos unir intimamente a Cristo. Para que nossas vidas sejam sempre mais e mais unidas a Jesus Cristo produzindo frutos de vida e para o bem da sociedade.

- Rezemos pela nossa comunidade. Para que o amor concreto e conseqüente seja uma realidade em nossa convivência diária.

LITURGIA  SACRAMENTAL
Deus nos santifica

ü Ofertório

ü Oração sobre as oferendas

ü Monição para a Oração Eucarística

    C – A árvore da cruz é símbolo da videira, que ouvimos Jesus comparar no evangelho. É da árvore da cruz que corre a linfa da vida eterna, produzida pela ressurreição do Senhor. Por isso, quem viver a espiritualidade da cruz, que consiste em doar a vida por amor, permanece em Cristo e Cristo permanece nele. Agradeçamos a graça de poder participar deste mistério da nossa salvação com este momento de ação de graças.

ü Prefácio da Páscoa  - V

ü Santo

ü Oração  Eucarística  -  III

ü Monição para a Oração do Senhor

    P – Ouvimos Jesus dizer no evangelho: “sem mim nada podeis fazer”. Disse ainda: “Se permanecerdes em mim (...) pedi o que quiserdes e vos será dado”. Confiantes na promessa do ressuscitado, elevemos ao Pai a nossa oração como o Senhor nos ensinou: Pai nosso...
ü Abraço da paz

ü Cordeiro de Deus

ü Convite para a comunhão

    P – Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, dá muito fruto. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
ü Canto de comunhão
ü Agradecimento 
ü Oração depois da comunhão

RITOS FINAIS

Deus nos envia

ü Avisos

ü Bênção  final 

ü Despedida

Vivam unidos a Cristo e produzam frutos de vida.
Ide em paz, o Senhor vos acompanha.
ü Canto final

O QUE VALORIZAR NESTA CELEBRAÇÃO


Espaço celebrativo: Seguindo o mesmo enfoque que temos dado nos demais Domingos da Páscoa, neste é possível fazer um belo arranjo com um ramo de videira e alguns cachos de uvas, símbolo da união a Cristo e dos frutos que isso produz. É sempre oportuno lembrar que não tem sentido fazer um arranjo com ramos ou uvas artificiais; a Liturgia não admite isso. Mas, se por acaso, for inviável ou impossível encontrar uma videira e, ainda mais, de acordo com a realidade for mais didático colocar outro ramo, com algum fruto (laranjeira, por exemplo) não vemos problema nisso. Basta que o padre acene para o efeito do símbolo e estabeleça as devidas comparações.
            Uma vez que o contexto celebrativo faz da videira um símbolo pascal, o local deste símbolo será próximo ao Círio Pascal. Jesus Cristo é a luz que ilumina a vida dos cristãos (Círio Pascal) e quem viver unido a ele produz frutos.

Rito do glória: Os motivos que nos fazem glorificar o Senhor nesta celebração estão relacionados com a possibilidade de viver intimamente unido a Jesus Cristo; com o amor que, se vivido sinceramente, tudo transforma e, com a possibilidade de fazer de nossa existência um louvor ao Pai.

Procissão das ofertas: Sugerimos fazer um belo arranjo com uvas, as mesmas poderiam ser levadas no momento das ofertas, acompanhando os dons do pão e do vinho. Jesus Cristo fala no evangelho que aquele que nele permanece produz frutos. O símbolo das uvas tem relação direta com a comparação de Jesus.
            Juntamente com esta sugestão de oferta simbólica, alguns resultados positivos de trabalhos realizados na comunidade, como frutos da união a Cristo e de uma amor conseqüente, podem ser levados ao altar.

Anotações práticas
É oportuno preparar um pequeno espaço (uma mesa por exemplo) exclusivamente para colocar este símbolo. No caso presente, o mesmo poderá ser feito próximo do Círio Pascal ou mesmo, debaixo do símbolo que sugerimos para compor o espaço celebrativo.

Abraço da paz: A motivação para o abraço da paz está na 1a e 2a leituras. A 1a leitura dá importância ao acolhimento de todos na comunidade e, na 2a leitura, a necessidade de viver o amor cristão de modo concreto e não apenas da boca para fora.
Aviso para o próximo domingo
No próximo Domingo, o contexto celebrativo enfocará a importância do amor fraterno. Por isso, estamos propondo que já neste Domingo inicie-se uma campanha para que os celebrantes tragam algum donativo, em dinheiro ou mantimentos. O destino destes donativos poderá ser determinado pela comunidade.


Estamos diante de uma radicalidade, da parte de Jesus Cristo: “sem mim nada podeis fazer”, ou seja, ou estamos unidos a Cristo ou não conseguiremos fazer absolutamente nada.

Não existe um meio termo Ou estamos em Cristo e conseguimos viver ou não estamos em Cristo e, neste caso, para nada servimos. O que ouvimos é forte, mas é a realidade. Uma realidade tamanha que Jesus Cristo fez questão de comparar com a vida de um ramo (de um galho) unida à videira ou a outra árvore. Assim como um ramo longe de uma árvore não pode produzir frutos, assim o cristão e a cristã, se não estiverem unidos a Cristo, não servirão para nada. Aliás, servirão para serem jogados fora ou lançados ao fogo. O que precisamos fazer é olhar para nossa vida e verificar o que entendemos como vida cristã. A questão coloca-se nos frutos. Isso mesmo. Ou estamos unidos a Cristo e produzimos frutos ou somos inúteis.

Estamos diante da mística da vida cristã. Esta mística da vida cristã conduz-nos a produzir frutos onde quer que estejamos vivendo. E aqui, precisamos ouvir novamente a mesma admoestação de Jesus, de modo interrogativo: “se vocês não produzem frutos, para que servem?”
                   
Numa palavra: para que serve a sua vida cristã?
Para que serve o batismo que você recebeu se você vive como se nem fosse batizado?

Alguns de nós nos enganamos com belas palavras, com poesias, com alguma canção bonita que declara amor a Deus ou a Jesus Cristo. Ouvimos isso na 2a leitura. São João ensina que não basta amar com a boca ou com palavras. É preciso amar com ações e na verdade. Ou seja, um amor que toque a vida e a transforme. E, neste caso, amar significa viver de acordo com o projeto do Evangelho.

Nisto, dizia São João, está o critério para se saber se estamos em Cristo ou não. O que São João quer dizer é muito simples de compreender. A vida cristã é algo prático e não um sentimentalismo se a vida cristã não tem força, não produz frutos e não serve para nada. Outro exemplo de viver em Cristo, unido profundamente em Cristo, como fala o evangelho desta celebração, está na 1a leitura.

Paulo entendeu muito bem que a vida cristã não acontece solitariamente. Vivem falsamente sua fé e enganam-se a si mesmos aqueles cristãos que abandonam a vida comunitária ou vivem como se a comunidade não existisse. O jeito de viver do cristão é em comunidade... Se um ramo dissesse que não quer ficar unido ao tronco da árvore e decidisse viver sozinho. O destino nós o conhecemos bem: o ramo seca e morre. Um cristão sem comunidade tem o mesmo fim, pois isoladamente, não pode dar frutos, diz Jesus no Evangelho.


O que ouvimos na Palavra desta celebração é uma grande interrogação sobre que frutos estamos produzindo na sociedade.

É um chamado sobre nosso modo de vida cristã. Não se vive coerentemente a vida cristã somente com palavras ou com sentimentos piedosos, mas com um amor de misericórdia para ajudar o outro a erguer-se. Não se vive a vida cristã coerentemente achando que seguindo algumas tradições ou fazendo algumas práticas devocionais já está tudo bem. O cristão só vive a sua mística se estiver unido a Jesus Cristo porque sem ele nada podemos fazer.

Que Deus nos ajude para que nossa união a Cristo transforme nossa vida num grande louvor ao Pai, como cantamos no salmo responsorial, pois assim estaremos produzindo frutos no amor. Amém!

FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.

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