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MISSA DO 6º DOMINGO DA PÁSCOA


6º DOMINGO DA PÁSCOA
JESUS NOS DAR UM MANDAMENTO NOVO



RITOS INICIAIS
Deus nos reúne

ü Canto inicial e procissão de entrada 

ü Sinal  da  Cruz

ü Acolhida presidencial
   P Meus irmãos e minhas irmãs, sejam bem vindos! O amor de Deus que não faz distinção de pessoas e se manifestou entre nós, para que nossa alegria seja plena, esteja convosco.

ü Comentário inicial

    C – O Senhor nos renova na alegria da sua ressurreição para proclamarmos esse anúncio a todos os povos da terra. Alegremo-nos nele e proclamemos seus louvores. Celebremos a páscoa de Jesus que se manifesta em todas as pessoas e grupos que se deixam conduzir pelo Espírito da verdade e continuam a missão de Jesus.  

ü Ato penitencial
ü Glória
ü Oração  do dia

LITURGIA  DA  PALAVRA

Deus nos fala

ü 1a leitura: Atos  10,25-27.34-35.44-48

    C – Escutemos como os Atos dos Apóstolos narram a mudança de atitude da primeira comunidade cristã em relação aos pagãos e como Pedro se encontra com Cornélio, pagão, em cuja casa os judeus eram proibidos de entrar e de contatar.     

ü Salmo responsorial   98(97) 
    C – Cantemos com alegria o louvor deste salmo ao nosso Deus que nos deu vida e salvação em Jesus Cristo.

ü 2 a leitura: 1João    4,7-10

    C – Num contexto de crise provocada pela existência de grupos que se aproveitavam das convicções religiosas para impor seus interesses, são João, escrevendo às comunidades da Ásia Menor, assim explicita o critério para discernir o verdadeiro discípulo de Jesus.   

ü Evangelho: João   15, 9-17

    C –  Continuamos a escutar os diálogos de Jesus com os apóstolos na última ceia, narrada pelo evangelho de João.      
ü Aclamação ao evangelho
ü Proclamação do evangelho

ü Homilia

ü Canto após a homilia
ü Profissão de fé 
ü  Oração dos fiéis
 “Deus não faz distinção entre pessoas”. Para que os cristãos do mundo inteiro, de modo particular em nossa comunidade, aceite as pessoas do jeito que são e os respeitem em suas diferenças.

Senhor escutai a nossa prece

 “O Senhor fez conhecer a salvação e revelou sua justiça às nações”. Para que os povos, seguindo o exemplo do amor divino, se respeitem e promovam a paz e a cooperação mútua.

Senhor escutai a nossa prece

 “Deus enviou seu Filho para que tenhamos vida”. Para que a bondade divina em nos dar o seu Filho esteja em nós e nos faça crescer no amor para que todos tenham mais vida.

Senhor escutai a nossa prece

 “Eu vos designei para irdes e para que produzais frutos”. Para que nossa vida cristã seja dedicada ao amor fraterno e à promoção da vida digna em nossa sociedade.

Senhor escutai a nossa prece

 “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor”. Para que nossa comunidade, e cada um de nós, cresça e permaneça no amor de Deus em tudo aquilo que realizamos para o bem de todos. 

Senhor escutai a nossa prece

LITURGIA  SACRAMENTAL
Deus nos santifica

ü Ofertório

ü Oração sobre as oferendas

ü Monição para a Oração Eucarística

    C – Estamos celebrando, na Eucaristia, a maior prova de amor de Deus para conosco. A ressurreição de Jesus não somente rolou a pedra diante do sepulcro, mas fez também rolar todas as barreiras que pudessem existir para nos salvar. Por este mistério da salvação divina, que participamos agora, elevemos nossa ação de graças ao Pai em nome de toda a humanidade.
ü Prefácio da Páscoa  - II

ü Santo

ü Oração  Eucarística  -  II

ü Monição para a Oração do Senhor

    P – “Não vos chamo servos, mas amigos”. Conscientes que por meio de Cristo não somos mais servos, mas amigos de Deus, e mais que isso, filhos de Deus, com as mesmas palavras de Jesus dirijamo-nos ao Pai que está nos céus, dizendo: “Pai nosso...”
ü Abraço da paz

ü Cordeiro de Deus

ü Convite para a comunhão

    P – Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis em mim e eu em vós. Felizes os convidados para a ceia do Senhor.
ü Canto de comunhão
ü Agradecimento 
ü Oração depois da comunhão

RITOS FINAIS

Deus nos envia

ü Avisos

ü Bênção  final 

ü Despedida

O Senhor nos envia ao mundo para produzir frutos de vida.
Ide em paz, o Senhor vos acompanha.
ü Canto final


O QUE VALORIZAR NESTA CELEBRAÇÃO


Espaço celebrativo: Alertávamos que estamos diante de uma celebração mais contemplativa, pela qual os celebrantes são convidados a contemplar o amor divino por nós. São levados a perceber o grande marco do amor divino, a cruz, a ponto de Jesus falar no evangelho: “amai-vos, como eu vos amei”. Ou seja, entregando a vida.

Rito do glória: O motivo principal para se glorificar a Deus com os celebrantes está no amor divino, que é oferecido a nós e nos concede a vida plena; a salvação. Pode-se destacar ainda o mandamento novo e a alegria do Senhor em nossa vida, pois eles oferecem condições para que o Senhor permaneça na vida de cada celebrante. Do ponto de vista vocacional, o motivo do louvor é o chamado a que produzamos frutos de vida, colaborando assim para que a salvação divina aconteça sempre mais entre nós.

Aviso para o próximo domingo
O Diretório Litúrgico lembra que nesta celebração seja avisado que no próximo Domingo, dia 1o de junho, celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais.



REFLEXÃO CELEBRATIVA

(proposta de homilia)


1 – Vida e amor, um mesmo tom, senão desafina
Vamos comparar a vida com a música. Na música, basta um tom desafinado, uma nota que seja, e toda a composição fica feia. Quando ouvimos que alguma nota está fora, dizemos que está destoando; está fora do tom. Assim é a vida. Só que em vez de sons, a vida é afinada pelo amor. É o amor que dá o tom da vida. Se na vida existir amor, a vida está afinada e é uma belíssima melodia. Se numa vida falta o amor, a vida fica desafinada e, como acontece com a música, a gente logo nota que alguma coisa está destoando; é uma vida que está fora do tom. Por isso, podemos dizer que a vida é afinada pelo amor. Se faltar o amor, lá estaremos nós desafinando em tudo o que fizemos. É fácil perceber pessoas desafinadas na vida, pessoas que perderam o gosto para viver porque não amam. São pessoas que não transformam a vida em canção.

2 – Deus é amor
Em nossa vida humana, é normal desafinar de vez em quando, embora seja sempre possível voltar a amar novamente. Quem nunca desafina é Deus porque, como diz São João na 2a leitura, “Deus é amor”. Isso significa dizer que em Deus está a afinação total da vida. Não existe vida mais afinada no amor que em Deus. Dizemos, com razão, que em Deus está a vida total, a vida em plenitude porque a vida de Deus é o amor. Quando dizemos que Deus nos salva, estamos dizendo que Deus está nos oferecendo sua vida plena e totalmente repleta de amor. São João explica que a condição para amar a Deus é viver no amor. Se alguém não ama, se alguém vive desafinando a vida, não conhece Deus, porque “Deus é amor”. Quem tem rancor dentro de si, quem não perdoa, quem odeia, quem promove a morte... esse não conhece a Deus, simplesmente, porque não ama. E quando isso acontece, vive-se na amargura, quer dizer, vive-se uma vida amarga. De tanta amargura, de tão amarga, alguns não se suportam nem a si mesmos. Isso acontece quando falta amor.

3 – Caminho da fraternidade
E então, como fazer para viver a alegria e a felicidade? É preciso amar! É preciso afinar a própria vida no amor. Jesus nos mostra o caminho e coloca duas condições: permanecer nele e amar-nos uns aos outros. Permanecer em Cristo é fazer o que ele nos ensina através do seu Evangelho. “Se guardardes os meus mandamentos”, ouvimos Jesus dizendo no evangelho. Ou seja, se observamos os ensinamentos de Jesus, nós estaremos unidos a ele. E a segunda condição, viver o mandamento do amor fraterno, compreende-se a partir da missão de Jesus. Uma vez que Jesus veio ao mundo para nos salvar, e a salvação é ter a vida de Deus em nós, amar o outro consiste, essencialmente, em respeitar e promover a vida, de quem quer que seja. Sim; de quem quer que seja, porque Deus não faz distinção de pessoas, ouvimos na 1a leitura. Amar o próximo é dedicar-se para que o outro possa viver bem. Isso não se resume em ajudar com alguma esmola ou doação, para aliviar a consciência, mas é dedicar-se e empenhar-se para que a vida do outro seja afinada pelo amor. Trata-se, afinal de contas, de um empenho de vida e não de gestos caridosos.

4 – Produzir frutos de vida
Duas palavras merecem um destaque especial no evangelho que ouvimos: “amar como eu vos amei” e produzir frutos. O cristão faz muito mais que filantropia. O cristão ama como Jesus Cristo. O que é isso? É viver doando-se a si mesmo para que a vida seja plena entre nós. Jesus diz em Jo 10,10: “eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Isso significa colocar em prática o “amar-nos uns aos outros”. É deixar de lado o egoísmo, deixar de pensar só em si, para empenhar-se afim de que todos tenham vida e vida em abundância. Este é o fruto que nós cristãos devemos deixar em nosso mundo. Nossa dedicação em favor da vida, porque a vida é o dom maior do amor de Deus entre nós. E isso Jesus Cristo demonstrou ao morrer na cruz. Sua morte na cruz foi a maior prova de amor já acontecida neste mundo: dar a vida pelos seus amigos. Matar e agredir a vida é pecar contra o mandamento do amor. É agredir a Deus e aos irmãos.

5 - A alegria e a realização
Eis o modo como podemos afinar nossa vida: vivendo o amor, como Jesus Cristo amou. Se assim fizermos, garante Jesus, sua alegria estará em nós. Quem assim vive é uma pessoa realizada. É realizada porque se sente amada por Deus e, sentir-se amado é a alegria de quem vive feliz. Além do mais, é feliz e realizado porque se sente útil no mundo. Não é um frustrado, um ramo seco e inútil, que não produz nada para a vida — como falávamos domingo passado. Ao contrário, é realizado porque o amor que tem dentro de si o leva a valorizar a vida, a defender a vida, a promover a vida lá onde a vida é pisoteada ou menosprezada. O cristão que assim viver é uma pessoa afinada com a vida, porque ama. Quem ama é feliz, tem Deus em sua vida e ama o seu próximo, como Jesus Cristo nos ensinou. Amém!

FIQUEM NA PAZ DE DEUS!
SEMINARISTA SEVERINO DA SILVA.

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